Classificação
Com muita frequência, seja porque o projeto não justifica economicamente a realização de ensaio de laboratório, seja porque se está em fase preliminar de estudo, em que ensaios de laboratório não são disponíveis, é necessário descrever um solo sem dispor de resultados de ensaios. O tipo de solo e o seu estado têm de ser estimado. Isto é feito por meio de uma identificação tátil-visual, manuseando-se o solo e sentindo sua reação ao manuseio.
Cada profissional deve desenvolver sua própria habilidade para identificar os solos. Só a experiência pessoal e o confronto com resultados de laboratório permitirá o desenvolvimento desta habilidade. Algumas indicações, como as que se seguem, podem ajudar.
Os testes mais comuns são:
a) Sensação ao tacto: esfrega-se uma porção de solo na mão, buscando sentir a sua aspereza. As areias são bastante ásperas ao tacto, e as argilas dão uma sensação de farinha, quando seca ou de sabão, quando úmidas.
b) Plasticidade: tenta-se moldar pequenos cilindros de solo úmido e em seguida, busca-se deformá-los. As argilas são bastante moldáveis, enquanto as areias e, normalmente também os siltes não são moldáveis.
c) Resistência do solo seco. Por causa das forças interpartículas que se desenvolvem nos solos finos, um torrão de solo argiloso apresenta elevada resistência, quando se tenta desagregá-los com os dedos. Os siltes apresentam alguma resistência, enquanto as areias, quando puras, nem formam torrões.
d)
2- Objetivos
O objetivo deste exercício é identificar a classificação de 5 amostras de solo a partir da análise tátil-visual, seguindo os critérios acima citados.
3- Procedimento
Inicialmente foi realizada a classificação de um grupo de amostras, com a orientação do técnico do laboratório. A seguir estão as ilustrações das amostras, assim como a classificação correspondente.
Figura 1- Amostras 1, 2 e 3 respectivamente.
Classificação:
1- Areia argilosa, fina a grossa, com pedregulhos, mica, marrom.