Classificação dos Seres Vivos
O homem vive classificando tudo o que vê. Classificar significa agrupar, tendo por base aspectos de semelhança entre os elementos classificados. Ao classificar moedas, por exemplo, levam-se em conta critérios de semelhança como o país de origem, o ano em que a moeda foi criada, etc.
Aristóteles era um sábio grego que viveu no século IV a.C. Este sábio fez uma das primeiras classificações dos Seres Vivos. Ele separava os animais "sem sangue" dos "com sangue". As plantas eram agrupadas em 3 categorias: árvores, arbustos e ervas. A importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme variedade de seres vivos existente. A escolha de critérios. A ideia então, é o estabelecimento de critérios que acrescentem algo sobre o grupo classificado.A classificação dos seres vivos, como se faz atualmente, tenta agrupá-los de acordo com o maior número possível de semelhanças.
Muito tempo depois de Aristóteles, o naturalista sueco Lineu (na verdade seu nome era Karlan Linné elaborou um detalhado sistema de classificação dos seres vivos. O trabalho de Lineu, denominado Systema naturae (do latim Sistema Natural), foi publicado pela primeira vez em 1735. Naquela época havia urgente necessidade de um sistema classificatório que pusesse ordem no grande número de seres que estavam sendo descritos pelos naturalistas, em consequência de viagens a terras desconhecidas.
Lineu partiu do seguinte princípio: Elementos parecidos ele reunia em um grupo chamado gênero. Cães e lobos, por exemplo, são muito parecidos, assim foram reunidos no gênero denominado Canis. Quando Lineu agrupava os seres vivos em gêneros ele também já estava assumindo que estes seres tinham peculiaridades que os fazia diferentes apesar das semelhanças, assim, cães e lobos eram agrupados no mesmo gênero mas eram considerados de espécies diferentes. No exemplo do cão e do lobo: