Classificação dos seres vivos como e por que classificá-los?
Mas, o que caracteriza um ser vivo?
Até o século 18, os seres existentes no universo costumavam ser divididos em três grupos: animais, vegetais e minerais. Com o avanço do conhecimento descobriu-se que animais e plantas tinham muito em comum, sendo bem diferente dos minerais. Assim, os cientistas dividiram os componentes da natureza em dois grandes grupos: seres vivos e matéria bruta.
Para distinguir os seres vivos dos seres não vivos (matéria bruta, como uma pedra) costumamos usar a seguinte definição: os seres vivos são aqueles que são constituídos por células, nascem, movimentam-se, têm reações aos estímulos físicos e químicos, crescem, desenvolvem-se, reproduzem-se e morrem.
Tudo bem, mas...
Então, é bastante simples caracterizar um ser vivo. Porém, se questionarmos alguns aspectos dessa definição dos seres vivos veremos que não é bem assim.
Para começar, verifique o significado de algumas palavras que aparecem no texto da definição:
Morrer significa o fim da vida.
Nascer significa vir ao mundo, vir à luz começar a ter vida.
Crescer significa aumentar em volume, grandeza ou extensão.
Desenvolver, fazer crescer, originar, gerar, produzir.
Reproduzir, produzir novamente, tornar a produzir.
Agora vamos pensar em alguns seres:
Uma bactéria é, sem dúvida, um ser vivo. Mas, as bactérias nascem e morrem? Durante seu processo de reprodução, as bactérias dividem-se ao meio por processos bastante complicados que recebem nomes especiais. Nesse processo um indivíduo é dividido ao meio dando origem a dois