Classifica O E Grau De Investimento
As agências de notas de crédito, também conhecidas como agências de rating, classificam todos os países do mundo em dois grandes grupos: os que possuem grau especulativo e os que possuem grau de investimento.[1]
Dentro de cada um desses dois grandes grupos, são atribuídas notas. Nas agências Fitch Ratings e Standard & Poor's, a nota mais baixa de todas é a D, que está situada, obviamente, na categoria de risco alto de inadimplência, juntamente, em ordem crescente,com as notas C, CC, CCC. Em seguida são atribuidas as notas em categoria de especulação, em ordem crescente, B-, B, B+, BB-, BB e BB+. Essas duas categorias formam o grupo especulativo. A nota mais baixa do grupo de investimento é a nota BBB-, considerada juntamente com BBB, BBB+ a qualidade média de investimento. Seguem-se, em ordem crescente, as notas de maior grau de investimento A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA.
Na Moody's, a nota mais baixa de todas é a C,considerada risco alto de inadimplência, seguida de Ca, Caa3, Caa2, Caa1. Imediatamente, segue o grau de especulação, em ordem crescente, B3, B2, B1, Ba3, Ba2, Ba1. E o grupo de maior qualidade e menor risco de investimento completa a escala, em ordem crescente, Baa3, Baa2, Baa1, A3, A2, A1,Aa3, Aa2, Aa1, Aaa. As três primeiras notas do grupo de investimento são consideradas categorias medianas de investimentos.
Em crise global, credibilidade das agências de classificação de risco ficou abalada
A credibilidade das agências de classificação de risco ficou irremediavelmente abalada com os eventos da crise global de 2007 e 2008, a maior que o sistema capitalista já viu. Nos anos anteriores ao estouro da bolha do mercado imobiliário -- gatilho da enorme crise --, bancos emprestavam com critérios questionáveis e tomavam riscos imensuráveis. Contavam com o fato de poder embolsar os ganhos associados aos riscos e repassar perdas a credores. Estes, por suas vez, contavam com o famoso “too big tofail”: os bancos para os