Economia
As medidas macroprudenciais surgiram na literatura de regulação e supervisão bancária, década de 70. Essas medidas acarretam na quantidade de dinheiro disponível para crédito nos bancos e na a taxa de juros para o tomador final, porém são usadas com intenção de manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (controlando a inflação) e diminuir o risco sistêmico do setor bancário, evitando que esse sistema financeiro se exceda. Esse risco tem duas principais fontes: a primeira é a tendência a sobre-exposição a riscos que as instituições financeiras (assim como as empresas e os consumidores) apresentam no auge de um ciclo de crédito, seguida de uma excessiva aversão ao risco na fase de desaceleração (o que pode estar associado à crença de que uma instituição é muito importante para falir…); a outra importante fonte é o fato de que os bancos, individualmente, são incapazes de lidar com os efeitos de suas ações arriscadas sobre o sistema financeiro como um todo. As medidas macroprudenciais devem lidar com essas duas fontes de risco, por exemplo, elevando as exigências de requerimento de capital para operações de risco, como fez o nosso Banco Central do Brasil, e, principalmente, centrado o foco na supervisão.
(SILVA,2010)
2)Encontre uma reportagem de jornal ou revista sobre medidas macroprudenciais aplicadas pelo Governo e faça um resumo de 10 linhas no mínimo e no máximo 15.
Reportagem:
Entenda melhor o que são medidas macroprudenciais e sua atuação na economia.
Analistas divergem em opiniões sobre as medidas, mas concordam que o momento era de extrema cautela no mercado de crédito.
Por Natália Wagner Rodrigues
SÃO PAULO - As medidas macroprudenciais ganharam destaque na mídia em dezembro de 2010, quando foram anunciadas pelo governo para diminuir o risco sistêmico do setor bancário, servindo também como um limitador da demanda. Apesar de estarem cotidianamente nos jornais de economia, ainda restam algumas