Classe c
O sistema de divisão em classes no país, segue o modelo do Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), levando em conta justamente o poder de compra, fazendo com que haja então a diferença que muitas vezes são confundidas: não somos divididos pelas classes sociais, e sim pela nossa classe econômica.
As empresas, percebendo tal mudança no cenário econômico brasileiro, começaram a enxergar que o que antes faziam voltadas para as classes A e B, deveria ser feito também para essa nova classe emergente, e até criar novos produtos visando esse poder de compra recém adquirido. Afirmando ainda essa situação, a empresa especializada em crédito, financiamento e investimento, Cetelem GNB, juntamente com o instituto de pesquisa Ipsos-Public Affairs, realizaram um estudo o qual constatou que 2,7 milhões de brasileiros migraram das classes D e E para C de 2010 para 2011. Isso faz com que hoje, constituam por volta de 54% da população consumidora do Brasil.
Outro fato muito importante, e de alta relevância para essa explicação, são as programas sociais e de incentivo ao emprego, implementados durante o governo FHC e Lula: possibilitaram a compra de produtos antes inatingíveis através da redução dos juros e maior parcelamento. Dessa forma, a população que antes só se preocupava em consumir o “básico”, agora poderia comprar coisas que somente as classes mais