Ciências
As rochas superficiais estão sujeitas à alteração por influência dos agentes atmosféricos. Dá-se o nome de intemperismo ou meteorização ao referido fenômeno. A sua intensidade varia, porém, de local para local e é altamente dependente das condições climáticas. Nos lugares úmidos predominam as alterações químicas. O intemperismo das rochas nas regiões tropicais e equatoriais é muito ativo e apresenta aspectos peculiares. Na Amazônia o clima é do tipo equatorial, predominando no resto do Brasil o clima tropical. A crosta terrestre é formada pelas rochas cuja formação, história e estrutura são objeto de estudos do geólogo. Apesar da sua ubiquidade, raramente as encontramos aflorando na superfície, pois quase sempre as rochas são cobertas por um manto de espessura variável de material solto, incoerente. Este é o manto formado pelo intemperismo, também chamado regolito, ou solo no sentido lato, que, via de regra, passa gradativamente para a rocha fresca, inalterada. O intemperismo constitui o conjunto de processos operantes na superfície terrestre que ocasionam a decomposição dos minerais das rochas, graças à ação de agentes atmosféricos e biológicos. Pela falta de um termo adequado no nosso idioma, tomamos a liberdade de adotar este neologismo que tão bem exprime a ação das intempéries sobre as rochas.
O Clima é o principal fator determinante do tipo de intemperismo. Deve ser lembrado que, não somente o intemperismo, mas a Dinâmica Externa, de um modo geral, estão intimamente correlacionada com os fenômenos climáticos.
O termo clima tem sua raiz no vocábulo grego clinein, inclinar-se, pois perceberam os antigos gregos a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da eclíptica. O termo clima era assim usado na acepção de latitude; a relação entre latitude e clima determinou a mudança no sentido do vocábulo, significando, então, as condições gerais, médias, da atmosfera. Denomina-se tempo às condições temporárias de um local que se