Ciências e tecnologia
Temos hoje na Ásia um grande problema em relação ao crescimento aliado a distribuição de renda, pois ocorreu nela à melhoria de uma das partes que no caso foi o crescimento tecnológico dos países, mas mesmo assim a renda continuou concentrada, sem haver uma melhor divisão entre suas nações do continente. Uma situação bem parecida ocorre no Brasil, sendo uma grande nação ela tem um grande potencial para crescer, mas o seu desenvolvimento é lento. Podemos dizer que nosso país vive um período de autopunição na economia. Ao setor de commodities, o mais competitivo e em franca expansão internacional, foi atribuída à culpa pelas crescentes importações de bens de consumo. Assim o Brasil estaria dando um passo para trás porque importa produtos de alta tecnologia, gerando empregos, que podemos dizer, de qualidade nos outros países, e exporta matérias-primas, supostamente desprovidas dessas características. Com isso, quanto mais o Brasil amplia sua produção de commodities agropecuárias, florestais e minerais, aproveitando o bom momento de preços mundiais, mais os setores industriais produtores de bens de consumo deixam de crescer. O desenvolvimento econômico de um país é o processo de acumulação de capital e importação de progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento da produtividade, já a definição de crescimento econômico é o simples aumento da renda per capita. Os dois termos não se confundem porque a casos em que a produção media por habitante aumenta, mas mesmo no longo prazo não há o aumento generalizado dos salários e dos padrões de consumo da sociedade. Uma das grandes mentes que estudou o desenvolvimento econômico e inovação foi o economista Joseph A. Schumpeter. Ele foi um dos primeiros defensores da vinculação entre desenvolvimento de um país e sua capacidade de inovar. A idéia original de Schumpeter e que até hoje muitos economistas pensam do mesmo jeito é que a inovação tecnológica é o