Ciências contábeis
OGX, de Eike Batista, acerta venda da OGX Maranhão
Acordo prevê venda de participação e aumento de capital da companhia
G1
Divulgação
Eike Batista
A petroleira OGX, de Eike Batista, que entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (30), anunciou na manhã desta quinta-feira (31) que fechou acordo para vender a fatia que possui na OGX Maranhão - um braço da companhia, ainda considerado confiável, que explora gás na Bacia do Paranaíba.
O comunicado foi feito por meio de fato relevante, disponível na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Eneva, antiga MPX e agora controlada pelo grupo alemão E.ON, com atuais 33,3% da OGX Maranhão, e a Cambuhy Investimentos comprarão 66,7% da OGX Maranhão por R$ 200 milhões. A negociação poderá levantar dinheiro na tentativa de salvar a petroleira de Eike.
"A companhia e a Cambuhy celebraram um acordo de compra de ações, por meio do qual a Cambuhy concordou em adquirir da companhia sua participação remanescente na OGX Maranhão por um preço de compra de R$ 200.000.000 (duzentos milhões de reais), sujeito a certos termos e condições que incluem, mas não se limitam à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Agência Nacional de Petróleo, além da aprovação dos credores", diz a nota da petroleira. A Cambuhy tem entre os sócios a família Moreira Salles.
De acordo com a OGX, a companhia possui oito blocos exploratórios terrestres na Bacia do Paranaíba, por meio da subsidiária OGX Maranhão. Todos os blocos, com área total de 24.500 km², são operados pela companhia. "Esta é uma bacia de nova fronteira, onde a OGX realizou importantes descobertas de gás natural e a produção comercial iniciou em janeiro de 2013", diz a OGX, em sua página na internet. No início da semana, bancos credores da OGX Maranhão fecharam uma opção de venda de 66,7% da empresa para a Eneva caso fosse necessária a execução de garantias dos empréstimos.
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