Ciências Biologicas
Com base no texto Estágio: diferentes concepções ressalta-se que sempre houve uma identificação do estágio como a parte prática dos cursos de formação de profissionais. De acordo com as autoras do texto, o exercício de qualquer profissão é prático, haja vista se tratar de aprender a fazer “algo” ou “ação”. Nessa perspectiva, a profissão de professor também é prática, pois um dos modos de se aprender uma profissão, conforme a perspectiva da imitação é a partir da observação, imitação, reprodução e, também da reelaboração dos modelos existentes na prática considerados como bons. Todavia, na maioria das vezes o discente não dispõe de elementos para essa ponderação crítica e geralmente procura transpor os modelos em situações para as quais não são adequados. Nessa ótica, percebe-se que o estágio colocado na perspectiva da imitação de modelos, é o tipo de estágio mais comum entre os profissionais da educação. Tais profissionais procuram sempre imitar alguém e buscam modelos de diferentes atividades e projetos pedagógicos que deram certo em outras turmas e logo desenvolvem com seus alunos, deixando de considerar a realidade atual e o contexto no qual estão inseridos. Nessa perspectiva, as autoras destacam que o estágio reduz-se a observar os professores atuando em sala de aula e posteriormente imitá-los, sem fazer uma análise crítica fundamentada e legitimada na realidade social em que o ensino acontece. Dessa forma, a observação fica limitada à sala de aula, sem uma análise mais precisa de todo o contexto escolar e, no entanto, é esperada do estagiário a elaboração e execução de “aulas modelos”.
Na perspectiva da prática como instrumentalização técnica, as autoras enfatizam que o exercício de qualquer profissão é técnico, no sentido de que é imprescindível utilizar técnicas para executar as próprias ações e operações. Contudo, durante o período de estágio, o profissional fica reduzido ao prático, ou seja, não necessitam dominar