Ciência e religião

CIÊNCIA

A ciência como ela se apresenta hoje, é relativamente recente. Segundo Cervo (2002), foi na idade moderna da história que a ciência adquiriu o caráter cientifico, mas desde o início da humanidade encontramos traços rudimentares de conhecimentos e técnicas que fazem parte do que hoje chamamos ciência.
É nos séculos XVI e XVII que se registra a revolução científica com Copérnico, Bacon e seu método experimental, Galileu, Descartes, entre outros. Nada surgiu do acaso, as descobertas ocasionais e empíricas envolvendo técnicas e conhecimento em referência ao universo, natureza do homem, vem desde os antigos babilônicos e egípcios, com a contribuição do “espírito criador grego”, que foi sintetizado e ampliado por Aristóteles, prepararam o surgimento do método científico (CERVO, 2002, p.06).
Para Cervo (2002), a ciência, com métodos objetivos e exatos, desenvolveu e desenvolve pesquisas em todas as frentes do mundo físico e humano, obtendo surpreendente grau de precisão em várias áreas, como por exemplo, das navegações espaciais e de transplantes.
Para fazer uma investigação científica, é necessário instrumentos, pois o homem não age diretamente sobre as coisas. Esses instrumentos precisam ser conhecidos para serem utilizados num trabalho científico, eles constituem de termos e conceitos que devem ser claramente distinguidos, de conhecimento a serem aprendidos, que nem sempre é ciência, de processos metodológicos a serem seguidos, para se chegar a resultados de cunho cientifico (CERVO, 2002).
O conhecer é uma relação a ser estabelecida entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. Se a representação desse conhecimento não é sensível, tem-se então um conhecimento intelectual.
O conhecimento implica duas realidades: o sujeito cognoscente e o objeto possuído pelo sujeito cognoscente. O homem pesquisador move-se em quatro níveis diferentes de conhecimento que acontece de fora para dentro, como podemos ver a seguir: