Ciência e Conhecimento Científico
O homem, buscando a solução de problemas e respostas para as diversidades que enfrenta, desencadeou um processo de desenvolvimento de tecnologia explorando a atividade sobre natureza, o sistema de relações sociais e organizações políticas.
Apesar da descontinuidade linear dos paradigmas, tanto no sentido estrito como epistemológico pode-se dizer que houve a passagem por fases: o medo, o misticismo e a ciência.
Na fase do medo, os seres humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da natureza e, por esse motivo, suas reações eram pautadas no temor do desconhecido. Já num segundo momento, a inteligência humana progrediu do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições. Como estas explicações não bastavam, o homem evoluiu na busca de respostas por meio de caminhos que pudessem ser comprovados. Nascia a Ciência Metódica, que procura sempre uma aproximação com a lógica para refletir sobre o significado de suas próprias experiências e pauta-se na capacidade de transmitir novas descobertas aos seus descendentes.
As civilizações da Antiguidade desenvolveram saberes técnicos e invenções que ainda influenciam nosso cotidiano, mas foram os gregos com o desenvolvimento da Filosofia provavelmente os primeiros a buscar o saber que não tivesse, necessariamente uma relação com a atividade de utilização prática.
Ao longo do seu desenvolvimento, o conhecimento histórico da humanidade sempre teve forte influência de crenças e dogmas religiosos, em especial na Idade Média.
O processo de “laicização da sociedade” já iniciado após o Renascimento Cultural atribuiria importância fundamental para a ciência.
O século XIX serviu de referência de desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas.
No século XX, a ciência e seus métodos objetivos desenvolveram pesquisas em todas as frentes do mundo físico e humano, a tingindo um grau de precisão surpreendente.