Ciência forense
A ciência forense é uma área interdisciplinar que envolve física, biologia, quími-ca, matemática e várias outras ciências de fronteira, com o objetivo de dar suporte às investigações relativas à justiça civil e criminal Cientistas forenses trabalham nas limitações da própria ciência, não podendo, por exemplo, serem capazes de concluir, após uma análise de evidências na cena do crime, que a suposta acusada usava "batom da marca Maybelline, cor 42, lote A-439". As conclusões, na realidade, são bem menos precisas, apesar dos avanços tecnológicos das ciências que dão suporte aos cientistas forenses. Em investigações de crimes, na vida real, o foco principal do profissional forense é confirmar a autoria ou descartar o envolvimento do(s) suspeito(s). As técnicas empregadas permitem que seja possível identificar, com relativa precisão, se uma pessoa, por exemplo, esteve ou não na cena do crime a partir de uma simples impressão digital deixada em algum lugar, ou então um fio de cabelo encontrado no local do crime. Hoje em dia pode-se realizar a identificação humana através de técnicas de análise do DNA presente na amostra. Só que estas análises são ainda muito onerosas e o número de casos faz com que, muitas vezes, não se faça uma investigação mais profunda. O acusado efetuou os disparos? Como ter mais informações além de simples re-latos? É sabido que uma arma de fogo emite vários resíduos que podem impregnar na pele do atirador. Através de técnicas analíticas, é possível determinar se uma pessoa atirou ou não com uma arma de fogo. E não adianta lavar a mão, pois os resíduos penetram na pele e a detecção é possível, em média, até cinco dias após o ocorrido. Outra possibilidade é a intoxicação – comumente vista na forma de envenenamento. É possível analisar os fluidos do corpo a fim de encontrar traços da substância em questão. A presença de sangue pode ser detectada através da quimiluminescência que resulta da interação com o luminol. Mesmo