Ciêcias Sociais
UNIVERSIDADE PAULISTA
Tatuagens criminais e seus significados
Trabalho apresentado para a Disciplina de Ciências Sociais do Curso de Direito sob a responsabilidade do Prof. Paulo Manduca
Campinas
Outubro/2013
TATUAGENS CRIMINAIS E SEUS SIGNIFICADOS
A palavra tatuagem é de origem taitiana, e foi registrada pela primeira vez por ocasião da expedição do navegador inglês James Cook ao Taiti, em 1769. Com isso polinésios e japoneses, multiplicaram-se por cidades portuárias de todo o mundo com salões de tatuagem, onde tatuadores aplicavam desenhos na pele de marinheiros europeus e americanos.¹
Desde os primórdios dos tempos, o homem tem a necessidade de marcar seu corpo, recorrendo a simples pinturas temporárias, ou a tatuagens de caráter permanente. Na Antiga Grécia, a tatuagem já era utilizada, assim como nas diversas populações bárbaras para se distinguir as chefias. Verificou-se que algumas múmias egípcias exibiam marcas azuis de tatuagens no século XIV antes de Cristo. Tatuagens eram consideradas como sinais de beleza, e havia a crença de que elas proporcionavam proteção contra doenças e má sorte, além da hierarquia e a posição social de uma pessoa em seu grupo. Os motivos que levam uma pessoa a se tatuar são quase infinitos, como por exemplo, os índios de vários países costumam se pintar para assinalar classificações de status em seus membros.
Foram encontradas tatuagens em múmias egípcias de aproximadamente 2000 a.C. e o uso delas entre trácios, gregos, gauleses, povos germânicos e bretões é mencionado por autores clássicos. Os romanos tatuavam criminosos e escravos e após o advento do cristianismo, a tatuagem foi proibida na Europa, persistindo no Oriente Médio e em outras partes do mundo. ²
Acreditava-se que a impressão definitiva de desenhos na pele tinha propriedades mágicas, e um dos 1º