Civilização Negro-Africanas As civilizações negro-africanas abrangem toda a região sul do deserto do Saara, portanto, a maior parte do continente africano. São culturas diversificadas. Calcula-se que existam nessa área oito civilizações principais, cada uma delas abrangendo inúmeros povos, de idiomas e costumes diferenciados, mas com características importante em comum. Em geral, as culturas negro-africanas têm por base comunidades tribais e religiões fetichistas ou animistas. Mas a família nas civilizações negro-africanas não é nuclear (pais e filhos) como a ocidental. Ela é formada por um imenso conjunto de centenas de indivíduos que incluí os primos e seus parentes, avós, sobrinhos, cunhados e seus parentes, etc. A África já foi palco de grandes civilizações, a começar pela egípcia, às margens do rio Nilo (que foi considerado uma das mais importantes para o desenvolvimento humano). Os afro-descendentes espalharam-se pelo mundo através do tráfico negreiro causado pelos europeus que levavam essa mão-de-obra para a América. A partilha e a colonização do continente africano foram feitas sem levar em consideração os interesses ou as características culturais dos africanos. Povos semelhantes foram divididos por fronteiras, e outros, muitas vezes inimigos tradicionais, passaram a conviver no mesmo território, criado pelos colonizadores europeus. Esse é um dos grande problemas da África Negra, que persiste até os nossos dias. A maioria dos países africanos possui uma economia baseada no desenvolvimento de atividades primárias, como agricultura, a pecuária e o extrativismo mineral e vegetal. É nas atividades primárias, que está empregada a maior parte da população economicamente ativa (PEA) desses países, com algumas exceções, como nos casos da África do Sul, Argélia, Egito e Tunísia.A atividade industrial é bem pouco difundida, sendo a África o continente com o menor índice de industrialização no