Cistos Odontogênicos
São cistos resultantes da proliferação de remanescentes epiteliais associados formação dos dentes. O epitélio presente em cada um dos cistos odontogênicos é derivado de uma das seguintes fontes: lâmina dentária, órgão do esmalte e de bainha de Hertwig. Os remanescentes epiteliais presentes na maxila e mandíbula são originais do ectoderma que reveste os processos embrionários que irão formar a face e boca ou de tecido epitelial que participa na odontogenese. A presença pura e simples de restos epiteliais seria insuficiente para explicar a formação de um cisto. É necessária a ação de um agente, inflamatório por exemplo, capaz de estimular e determinar a proliferação desses remanescentes. Tal condição é freqüente nos maxilares, onde infecções e traumas são capazes de desencadear a resposta inflamatória. Classificação
Desenvolvimento
1. Cisto Dentígero.
2. Cisto de Erupção.
3. Ceratocisto Odontogênico.
4. Cisto Odontogênico ortoceratinizado.
5. Cisto gengival (alveolar) do recém nascido.
6. Cisto gengival do adulto.
7. Cisto periodontal lateral.
8. Cisto odontogênico calcificante.
9. Cisto odontogênico glândular.
Inflamatório
1. Cisto Periapical. (radicular)
2. Cisto Periapical (radicular) residual.
3. Cisto da bifurcação vestibular.
CISTO DENTINGERO
a) Características clínicas
É um tipo de cisto odontogênico mais freqüente em adolescentes e adultos jovens. A lesão envolve a coroa de um dente não irrompido (dente normal ou supra numerário), prendendo-se em seu colo e estando associada em maior porcentagem a 3os molares inferiores, vindo em uma ordem decrescente, caninos superiores, pré-molares inferiores e 3os molares superiores. Raramente está associado a um dente decíduo.
O cisto dentígero tem um crescimento lento, podendo ocasionar, com o seu aumento progressivo, grandes perdas ósseas, expansão da cortical e deslocamento de dentes vizinhos.
Algumas teorias foram lançadas na tentativa de