Circuito RCL
LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL III
Professor: José Coelho Neto
Disciplina: Laboratório de Física Geral III
Nome: Cristophe Emerich Costa
Turma: Engenharia Mecânica 4º período Noturno
Data da Prática: 17/05/2014
Contagem
2014
TÍTULO DA EXPERIÊNCIA:
Circuito RLC série em corrente alternada – soma de tensões.
OBJETIVOS:
Verificar a lei de soma das tensões;
Determinar o fator de potência;
Verificar a validade da equação:
TEORIA RESUMIDA
Sabemos que em circuitos em corrente continua, é obedecida a lei de Kirchoff: “A soma algébrica das diferenças de potencial ao longo de um circuito em série é nula”.
Isto é verdade para circuitos resistivos, uma vez que a corrente e a tensão estão em fase nesses circuitos. É também valida para circuitos em que há um capacitor e/ou uma bobina em regime de corrente transitória (durante o processo de carga e descarga). Em corrente alternada aplicada a um circuito RLC o mesmo não acontece, porque a corrente e a tensão só estarão em fase na parte resistiva do circuito; no capacitor a corrente está adiantada ¼ de período (ou 90°) em relação à corrente, enquanto no indutor está atrasada da mesma quantidade em relação à tensão. Uma forma conveniente de se trabalhar com grandezas que apresentam uma diferença de fase é tratá-las como fasores. O diagrama abaixo ilustra a relação de fase entre as tensões e a corrente no circuito:
Onde , e são as amplitudes das tensões no indutor, no capacitor e no resistor, respectivamente.
A soma das amplitudes de tensões pode ser obtida pela regra do paralelogramo: e .
O ângulo é a constante de fase do circuito RLC, ou seja, é a defasagem entre a tensão total fornecida pela fonte e corrente do circuito. Se > dizemos que o circuito é mais indutivo que capacitivo, >, dizemos que o circuito é mais capacitivo que indutivo. Se = o circuito está em um estado de ressonância.
No circuito RLC, parte da energia fornecida pela fonte é armazenada no campo elétrico