01 Circuitos Reativos
CIRCUITOS REATIVOS
Desse modo, pode-se ver que a presença do indutor no circuito, resulta uma defasagem de 90º entre as tensões.
A tensão resultante de qualquer circuito
RL pode ser determinada por meio de vetores.
Assim sendo, por intermédio do gráfico da figura 1-3, podemos achar a tensão resultante, que vem a ser a própria tensão aplicada.
CIRCUITO REATIVO EM SÉRIE
Para que os equipamentos eletrônicos
(rádio, radar etc.) possam desempenhar suas funções, os circuitos resistivos, indutivos e capacitivos são combinados em associações RL,
RC e RLC. Em virtude de tais associações conterem reatâncias, as mesmas são chamadas de circuitos reativos. Todo circuito constituído por resistores e que não contenham quantidades apreciáveis de indutância ou capacitância, são considerados como circuitos resistivos.
Quando uma corrente alternada (CA) é aplicada a um circuito resistivo, a corrente e a tensão do circuito estarão em fase, conforme figura 1-1
Figura 1-3
A tensão no resistor é tomada sobre o vetor horizontal e a tensão no indutor, sobre o vetor vertical: como as tensões estão defasadas de 90º, o ângulo entre elas será reto.
Traçando um paralelogramo baseado nestes dois vetores, teremos um vetor resultante
(Ea) que é a hipotenusa de um triângulo retângulo. Segundo o teorema de Pitágoras o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos; logo:
Figura 1-1
2
E 2 = E + E 2
Ao se ligar um indutor em série com um resistor, a queda de tensão no resistor (ER) estará em fase com a corrente (IR); porém, a tensão no indutor (EL) está adiantada de 90º.
A figura 1-2A nos mostra um circuito RL em série e a figura 1-2B, a relação de fase entre a corrente e a tensão no indutor e resistor.
a
E
a
R
=
E
ou
L
2
R
+ E
2
L
Impedância
Quando um resistor e um indutor estão ligados em série, a oposição total à passagem da corrente não é uma simples soma aritmética, mas sim uma soma vetorial, em virtude da defasagem de 90º existente entre as tensões no