Cipa
Foi criada em novembro de
1944, por ato do Presidente Getúlio
Vargas. Ao longo desses mais de sessenta anos, muita coisa mudou no Brasil, mas na estrutura de funcionamento das CIPAs, quase nada.
No dia-a-dia, os “cipeiros” eleitos pelos companheiros encontram muitas barreiras para desenvolver suas funções, mas, apesar dos problemas impostos pela lei e pelos patrões, devem continuar procurando utilizar a
Cipa como instrumento de organização e de melhores condições de trabalho e saúde. Para isso é fundamental:
•Que os cipeiros eleitos trabalhem em conjunto e de forma organizada em torno dos principais objetivos.
•Que nunca trabalhem rachados, pois a desunião enfraquece a luta.
•Que façam um planejamento de trabalho, para cada mandato, pois ele é muito curto e sem organizar o trabalho não se obtêm conquistas.
•Que os cipeiros vão as reuniões bem preparados, com clareza dos problemas que serão discutidos: devem organizar a pauta de reivindicações e discutir os problemas por ordem de prioridade.
•Que os funcionários tomem cuidado para não se deixar envolver por falsas promessas de solução dos problemas que os cipeiros indicados costumam fazer. Não esquecer que eles representam os interesses da empresa.
•Que o cipeiro acompanhe a investigação dos acidentes e levante suas possíveis causas.
Isto também é válido quando houver suspeita ou diagnóstico de doenças.
•Os cipeiros devem ter em mente que foram eleitos pelos companheiros de trabalho para representá-los. Por isso, é fundamental discutir com eles e encaminhar suas reivindicações.
Sem o apoio dos colegas, os cipeiros não têm força para negociar com a empresa.
Buscar informação e assessoria no sindicato também é