CIPA

1. INTRODUÇÃO

Segundo MACHADO (2009) A Revolução Industrial foi um marco para desvalorização do trabalho manual, pois muitos foram trocados por máquinas, e os que prestavam serviços nas fabricas, só participavam de determinada fase da produção. A autora menciona que o trabalho se tornava algo contínuo, repetitivo, mecanizado, e cita o exemplo, “se a função era bater um prego em determinado local do produto, era só isso que se fazia o dia inteiro, na mesma velocidade e ritmo” (MACHADO, 2009).

Não havia mais opções de trabalho, a prestação de serviços nas fábricas era o dominava nas cidades da Inglaterra, e aos artesãos que queriam continuar seu trabalho manual, ficavam prejudicados pela não condição de concorrência com o mercado de capitalistas. Segundo a autora as fábricas tinhas péssimas condições de ventilação e iluminação, eram portanto, ambientes inadequados de trabalho.

Inexistiam medidas e equipamentos de segurança para os operários, muitos sofriam acidentes e adquiriam graves doenças.
A média de vida dos trabalhadores era muito baixa comparada à de hoje. A jornada de trabalho chegava até 16 horas por dia, sem direito a descansos e férias. Os salários eram baixíssimos, garantindo ainda mais lucros aos proprietários, e a disciplina era rigorosa para manter o aumento da produção. Os trabalhadores não tinham direitos e nem o amparo social. Mulheres e crianças trabalhavam da mesma maneira que os homens, nas mesmas condições, mas o salário pago a eles era bem mais baixo. Portanto, era muito mais lucrativo contratá-los. E pelos baixos valores oferecidos, era fundamental que todos da família trabalhassem.(MACHADO, 2019)

Conclui-se então que as condições de vida e de trabalho eram precárias, e por serem submetidos à tantas situações difíceis e sem escolha, os operários se uniram e começaram a organizar movimentos e revoltas.

1. CIPA

2.1 Surgimento da CIPA
De acordo com SILVA (2009) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes