Cinética Química
Introdução:
No conjunto inumerável de reações que estão a ocorrer neste preciso momento, e este conjunto seria já grande se pensássemos apenas nas reações em curso em cada ser vivo, a velocidade é sempre diferente. Do ponto de vista macroscópico pode parecer que algumas reações têm a mesma velocidade. No entanto, se a velocidade das reações for medida à escala molecular, os valores serão diferentes.
O estudo da velocidade das reações químicas é designado por cinética das reações, da palavra grega kinesis, que significa movimento.
Mas o que se entende por velocidade de reação? A velocidade de uma reação quantifica a rapidez com que a reação ocorre. Algumas reações demoram largos períodos de tempo, séculos ou mesmo milénios. A formação de combustíveis fósseis é um exemplo destas reações lentas. Outras reações são muito rápidas, como as combustões explosivas. A velocidade de reação está relacionada com a frequência a que as moléculas de reagentes se combinam formando novos compostos químicos.
A teoria da colisão também contribui para interpretar o fenómeno da reação química. De acordo com a teoria da colisão, para que uma reação ocorra é necessário que as moléculas de reagentes colidam entre si. Mas desta colisão só resultam novos compostos se as moléculas de reagentes estiverem orientadas de forma correta e se a energia das moléculas que colidem for igual ou superior à energia de ativação. O aumento do número de colisões entre as moléculas, que pode ser obtido por elevação da temperatura, incrementa a probabilidade de ocorrência de reação e também a velocidade de uma reação, que será mais rápida.
Para quantificar a velocidade de uma reação química utilizam-se diferentes unidades: mol s-1, g s-1, kg h-1
Influência da temperatura sobre a velocidade de reação
De um modo geral pode afirmar-se que a velocidade de reação aumenta (exponencialmente) com a temperatura.
A dependência da velocidade de