Cinética Química
A reação instantânea ou não das reações químicas são dependentes de diversos fatores. Como exemplo observável, nota-se que a facilidade da formação da neutralização entre um ácido e uma base, no precipitado visível formado entre Ag e o Cl em meios aquosos e até na combustão de hidrocarbonetos. Entretanto, é evidenciado que não são todas as reações químicas que ocorrem de maneira eficiente. Grande parte dos compostos covalentes reagem lentamente, isso ocorre por causa da energia que deve ser atribuída ao sistema para que haja o rompimento da ligação estável para torná-la instável e esta possuir afinidade para se ‘ligar’ com o outro íon e a partir disso se formar uma nova substância. Essa energia que todos os compostos devem adquirir (algumas bem menores do que as outras, o que explica a espontaneidade) é chamado de energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade, como a concentração dos reagentes, a temperatura, a natureza dos reagentes não são responsáveis para alterar a energia de ativação, enquanto os catalisadores que são introduzidos nos experimentos ficam responsáveis por diminuir a energia de ativação.
De acordo com a teoria da Colisão das moléculas, a velocidade da reação é controlada pelo número de moléculas reagentes na unidade do tempo e pela fração de colisões eficazes que levam à transformação química. O primeiro afirma que quanto maior for a concentração dos reagentes maior o número de colisões efetivas (lembrando que não é todo composto que possuem geometrias favoráveis para que ocorra reação), fatores como a natureza dos reagentes e a temperatura também interferem na velocidade da reação. Quanto mais se eleva a temperatura maior energia é dada ao sistema, que aumenta o número de moléculas energizadas e, consequentemente, aumenta o número de colisões efetivas.
Generalizando a velocidade de uma reação é dada por: aA + Bb + cC...é: velocidade = k [A]ʷ [B]ʸ [C]ʰ ... onde w, y e h são os índices obtidos na reação, e, em