Cinto de segurança
Durante muito tempo, segurança e Automóvel não eram considerados “parceiros”. Consumidores, vendedores e usuários não se lembravam disto na ocasião da compra de um veículo, era mais importante a beleza, a força do motor e o “status”, por isso, o aspecto “SEGURANÇA” permaneceu esquecido nas primeiras décadas do século XX.
Em 1953 devido ao elevado número de acidentes e de vítimas no trânsito nos Estados Unidos, foi realizada uma pesquisa visando identificar as causas dos acidentes, bem como das lesões graves ou fatais nos ocupantes de veículos automotores, nesta pesquisa foi constatado:
Principal causa da morte dos ocupantes:
Choque contra o volante e/ou painel;
Ejeção do veículo.
Na Europa dos anos 20, os poucos carros que existiam nas ruas não alcançavam velocidade de 30 km/h. Mas, ainda assim, eram responsáveis por causar acidentes que impressionavam médicos que estavam acostumados a lidar com ferimentos de guerras. Ao contrário do que se pensa, o cinto de segurança foi criado pelos próprios condutores. Tudo começou com a repercussão causada pelas notícias de acidentes automobilísticos, nos quais as pessoas eram projetadas pra fora de seus veículos após colisões. Os cintos não eram oferecidos, originalmente, pelas montadoras: eram caseiros e improvisados com cordas e outros materiais semelhantes, presos por dois pontos no banco do motorista. Somente após alguns anos, as montadoras começaram a vender cintos de segurança, mas separadamente. No entanto, as vendas foram um fracasso devido à qualidade do produto, que se assemelhava muito ao produzido artesanalmente pela população. O primeiro automóvel a vir com cinto de segurança original de fábrica foi o modelo Amazon, da Volvo. Ele chegou ao mercado em 1959, por ideia do engenheiro Nils Bohlin, que foi contratado para redesenhar os modelos da marca, patenteando o cinto como um acessório original e exclusivo. Dois anos depois, a Volvo liberou a patente para que qualquer montadora