cinquenta dias a bordo de um navio negreiro

5383 palavras 22 páginas
UNILA-UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINA AMÉRICANA

TRABALHO DE ANÁLISE HISTÓRICA

Professor (a): Dr. Gustau Nerin Abad
Acadêmico: Osni Cesar da L. Leal
Disciplina: Tópicos Especiais em História da Á II: O Tráfico Atlântico dos Escravos

FOZ DO IGUAÇU
2015
Titulo
CINQUENTA DIAS A BORDO DE UM NAVIO NEGREIRO “Cinqüenta Dias Abordo de Um Navio Negreiro” é um relato de Pascoe Granfell Hill (1804-1882), um religioso que acompanhou o retorno à África de um navio negreiro capturado entre a região de Quelimane e a Ilha do Fogo e levados para região de Cabo de Cabo Verde por um navio da Marinha Britânica; denominado Cleópatra. Tradução da obra por Marisa Murray, editora José Olympio 2008. Segundo pesquisa aponta a primeira versão e de 1843.
Quelimane.
A princípio a narrativa apresenta Cleópatra um navio que navega na costa de Quelimane onde aporta fora da barra. Quelimane é uma região da África localizada na costa do Indico. Nessa região concentra-se “barcos de fundo duplo, que são usados para carregar negros para navios negreiros fora da barra”. Uma região de grande exuberância natural deixando Granfell Hill maravilhado com a natureza e os Hipopótamos da região.
Em Quelimane as casas principais são bem construídas e muradas. As Plantações de arroz ocupam um brejo no meio da população onde estão inúmeras choças de escravos. O arroz dessa região é caracterizado como sendo mais doce que o arroz egípcio. Na região não plantam mais do que o suficiente para o consumo dos habitantes. O tráfico teve efeito costumeiro de impedir o desenvolvimento de outro empreendimento. A saída do Cleópatra de Quelimane se dá mais ou menos em meados fevereiro. Depois da saída dá uma parada para pegar água no porto de Santo Agostinho, porém não negocia os animais da região, pois estão magros e o valor esta caro.
Porto de Natal
De Santo Agostinho partem para o Porto de Natal para saber como estão os negócios por lá, 12 março chegam à região. Major Smith um Britânico- se

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