Cinofilia 1
Quando começou a associar-se com o homem, o cachorro já se diferenciava em várias raças. As raças de cachorros que conhecemos hoje apresentam uma diversidade muito acentuada de aspectos distintivos, cuja explicação não está somente na tendência natural do cão à variação, mas também dos efeitos de uma domesticação muito antiga.
Aqueles que sustentam a tese segundo a qual o atual cachorro doméstico descende de uma única espécie primitiva, apontam como causa da diversificação as mutações naturais, a ação de fatores ambientais, climáticos e reprodutivos, assim como a domesticação, isto é, a intervenção do homem que, através dos tempos trabalhou para obter a fixação das diferentes características físicas e psíquicas, apropriadas para satisfazer distintos interesses de trabalho ou esportivos.
Todas estas causas atuando juntas ou separadas, teriam contribuído para explicar o polimorfismo dos cachorros e também se descendem como outros sugerem, de vários progenitores. Com o passar do tempo, os cachorros assumiram papéis cada vez mais específicos na vida do homem: especializaram-se em diversos sistemas de caça, guarda e pastoreio de rebanhos, tração de trenós, e ainda em atividades de combate contra outros animais. Podemos considerar que a nos dias de hoje, cerca de trezentas diferentes raças de cachorros que são reconhecidas internacionalmente, além de outras tantas raças de cães mais novas, que já obtiveram um registro provisório nas associações cinófilas.
Cinofilia É o termo que define literalmente os admiradores de cães (do grego seu = cão e filia = amigo). A esse termo estão relacionados os criadores e estudiosos das diversas raças, que criam segundo padrões rígidos estabelecidos por instituições de alcance mundial.
Esses criadores são associados a instituições locais filiadas a tais instituições internacionais e somente assim podem receber o tão conhecido “pedigree” que nada mais é que o atestado de procedência de um animal. Tais instituições