Cinesioterapia tratamento articulação glenoumeral
É crescente as investigações dada ao tecido conjuntivo fascial, por ser um importante estrutura do corpo humano, que interliga cada célula como uma rede conectiva tridimensional, tendo inserções desde o crânio até os pés.
A fáscia não envolve apenas todo o músculo, mas também envolve toda e qualquer fibra da qual o músculo é feito, assim como cada miofibrila, e cada pequena parte até ao nível celular. Desta maneira é a fáscia que determina o funcionamento e o comprimento do músculo e de toda e qualquer estrutura do corpo.
Ela envolve nervos, ossos, artérias, veias e ductos assim como os músculos e é o maior organizador do corpo, organizando e separando toda e qualquer estrutura do corpo e organizando os músculos em unidades funcionais.
A fáscia é o componente básico e primordial do sistema osteomuscular e em circunstâncias normais ela deve ser flexível e deslizante. No entanto através de traumatismos, processos inflamatórios, desarranjos posturais, cirurgias, sedentarismo, ler/dort, stress, etc., criam-se restrições e aderências na fáscia e entre esta e os tecidos vizinhos o que faz com que ela se torne mais sólida e dessa forma encurte as fibras fasciais o que cria pressão em áreas sensíveis, provocando dor agudas e restrições de movimento. Correlaciona-se este encurtamento e colabamento fascial o mau funcionamento de órgãos, músculos e do corpo em geral.
Porém, existem diversas questões a ser estudadas acerca de sua função, o que tem sido especulado por alguns autores. Portanto, no presente trabalho, objetivou-se revisar os estudos sobre o tecido fascial e sua importância no Sistema Osteomuscular e sua devida influência na biomecânica corporal. Desta forma, foi realizada uma revisão bibliográfica não-sistemática, sendo analisados artigos científicos nas bases de dados Bireme, Medline, Lilacs, SciELO, PEDro, PubMed, além de livros.
Palavras-Chave: Fáscia, tecido conjuntivo, osteomuscular
Natália Folco Scodeler¹; Carla Spadaccia Bissotto²;