Cinco hipóteses sobre o fotojornalismo em cenários de convergência
Não só as câmeras evoluiram, como também a profissão necessitou se atualizar. O profissional necessita não apenas conhecer o processo de captação, como também se preocupar com a edição e a multimidialidade das imagens. Se antes, as fotos iriam parar apenas no jornal impresso, hoje elas podem acabar em vários meios, como a internet, televisão, celulares, tablets, além de aplicativos para rádio.
Esta evolução da fotografia necessita de profissionais cada vez mais capacitados para atuar de forma multimidia. Em uma época em que somos bombardeados por imagens, o fotógrafo deve conhecer as singularidades dos mais diversos meios, para conseguir causar o maior impacto em cada um deles.
Outra novidade que a tecnologia trouxe é a possibilidade de criar filmes na própria câmera fotográfica. Com isso, o fotojornalista não é apenas o profissional que retrata de forma estática a realidade, mas também tem a possibilidade de documenta-la em movimento.
A técnologia chegou para uma mudança no paradigma da fotografia. Com a chegada das câmeras digitais, e a queda do preço do equipamento no mercado, qualquer pessoa pode se tornar um fotógrafo. Imagens de fotografos de “finais de semana” são vistas aos montes em redes sociais. Isso torna o fotojornalista um profissional que deve conhecer técnicas de semiótica como ninguém para que a profissão não caia em desuso. A técnica, alinhada com o conhecimento semiótico pode fazer a grande diferença no