Cilindro mestre e servo freio
Quando você pressiona o pedal de freio, ele empurra o pistão-primárioatravés de uma haste. A pressão aumenta no cilindro e nas linhas à medida que o pedal é mais pressionado. A pressão entre o pistão-primário e o secundário força este a comprimir o fluido em seu circuito. Se o freio estiver funcionando de maneira correta, a pressão será a mesma em ambos os circuitos.
Servo freio
Em carros com servofreio a vácuo, o pedal do freio empurra uma haste, que passa através da câmara de vácuo para o cilindro-mestre, acionando o seu ou os seus pistões. O motor cria um vácuo parcial dentro da câmera de vácuo, em ambos os lados do diafragma. Quando pisamos no pedal do freio, a haste abre uma válvula, permitindo a entrada do ar na câmara em um lado do diafragma, enquanto este isola o vácuo. Isto aumenta a pressão no outro lado do diafragma, ajudando a empurrar a haste, que por sua vez empurra o pistão no cilindro-mestre.
Quando o pedal do freio é liberado, a válvula isola o suprimento de ar externo, enquanto reabre a válvula a vácuo. Isto restaura o vácuo em ambos os lados do diafragma, permitindo que tudo retorne à sua posição original.
A foto acima mostra a válvula de retenção. Trata-se de uma válvula unidirecional que permite que o ar seja sugado apenas para fora da câmara, por efeito de vácuo. Se o motor é desligado, ou se ocorre um vazamento em uma mangueira de vácuo, a válvula de retenção garante que o ar não entrará na câmara. Isto é importante, porque esta câmara deve ser capaz de oferecer auxílio suficiente para que um motorista efetue diversas freadas no evento de o motor parar de funcionar - certamente, não desejamos perder a função dos freios se acabar o combustível em uma auto-estrada. Na próxima seção, veremos como o servofreio funciona (inclusive com uma bela animação!).