Cientista de dados’ é a profissão do futuro
2013-03-20
Por volta de 2018 haverá necessidade de milhares de pessoas com estas capacidades (imagem: IBM)
Por volta de 2018 haverá necessidade de milhares de pessoas com estas capacidades (imagem: IBM)
A necessidade de “cientistas de dados”, ou Big Data Analysts, poderá ser premente no futuro próximo, segundo avança a Universidade Portucalense (UPT). Para além de se apresentar como um dos ‘hypes’ mais fortes na indústria das Tecnologias de Informação e Comunicação, o ‘Big Data’ é, também, com grande probabilidade, um dos segmentos em que a procura de profissionais é mais forte, alerta o Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia (DICT) da instituição.
Este departamento recorda ainda que, só nos EUA, a previsão é de que, em 2018, poderá haver falta de entre 140 a 190 mil pessoas com profundas capacidades analíticas para explorar o potencial aberto pela disponibilidade de quantidades massivas de dados, complexos, heterogéneos e em tempo real.
“Desde os anos 60 que a gestão dos dados tem sido uma realidade e preocupação nas empresas. Um estudo da Oracle, de 2012, estimou que nesse ano fossem gerados 2,5 zettabytes (ZB) de dados, prevendo que em 2020 se atinja os 45 ZB”, alertou Filomena Castro Lopes do DICT.
Todo este enquadramento, sublinhou, criará a necessidade de um novo profissional, um verdadeiro ‘cientista de dados’, que terá de deter uma formação completa em informática, estatística e organização e gestão.
Grande procura
“Entendemos que estes profissionais terão uma grande procura, tanto nos sectores do governo, defesa e investigação científica, assim como nos diversos segmentos do sector privado da economia, como a banca, telecomunicações, retalho, indústria farmacêutica”, antevê a responsável do DICT.
Neste contexto, a UPT irá organizar um seminário nesta área emergente, reunindo os intervenientes mais relevantes na área, sejam fabricantes de tecnologia ou