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PS: ”Formação Econômica 2”

Não é verdadeiro supor que o desenvolvimento econômico ocorre, em uma diversidade de países de uma mesma sucessão de etapas, como também não é verdadeiro que os países subdesenvolvidos encontram-se numa etapa há muito superada pelas nações desenvolvidas.
De forma que o envolver do capital concretiza vários tipos de capitalismo, no que já foi denominado desenvolvimento desigual combinado, sendo assim as características gerais, comuns ao sistema, não existem senão de forma abstrata, e constituem segundo Marx, “um conjunto complexo de determinações diferentes e divergentes”.
Dentro da universalidade do capitalismo, existem varias formas de concreção: uma delas, a via clássica, foi aquela que conduziu a constituição de um mercado mundial e de modo de produção capitalista por ser o primeiro modo de produção universal (na medida em que dissolve os modos de produção pré-capitalistas). Abre a historia mundial, e ademais, a possibilidade histórica de superar a fase das sociedades de classes.
Porem no interior da totalidade do capitalismo existe outras formas particulares, uma delas o via prussiano. Pela via prussiana, os estados nacionais só são formados num momento posterior aos países da via clássica, já então plenamente constituídos.
Caio Prado Jr. Buscava as raízes da dependência e subordinação orgânicas no próprio processo de constituição da sociedade brasileira. Afinal, viemos à luz como “Economia de exportação, constituída para o fim de fornecer gêneros alimentícios e matérias-primas tropicais” a outros países e populações (Prado Jr., 1972). De forma que nossa economia de origem colonial é oposta a uma verdadeira economia nacional, já que a vida econômica existente não esta voltada a atender às necessidades das pessoas que aqui habitam, mas às de grupos internacionais.
Lembre-se de que, nas origens da indústria nacional, o capitalismo brasileiro então em crise precisava de uma alternativa para a ordem agroexportadora