Ciencias
Estimativas apontam o início do declive da produção de petróleo no mundo para esta década.
Mas estas estimativas não levam em conta novos poços, principalmente do ainda "desconhecido" pré-sal.
Desconhecido pois não se sabe a quantidade exata de petróleo contida nesta camada.
A descoberta de novos poços remete a uma célebre frase de um docente de Engenharia do Petróleo da PUC-RJ:"A idade da pedra não acabou por falta de pedras", em referência ao questionamento sobre o fim da era do petróleo. Eu acredito que caminhamos para o fim da dependência do petróleo, e nos livraremos deste vício antes que ele se livre de nós.
Este é o primeiro de uma série de posts sobre o Petróleo e o Pré-sal.
Pré-sal
"O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo."[1]
A camada pré-sal foi formada na separação do supercontinente sul, Gondwana, entre as eras
Jurássica e Cretácea[2]. Nesse período de grande dispersão da vida marinha aconteceram os grandes eventos catastróficos associados a separação do Gondwana, por consequência deles houve um grande acúmulo de material orgânico no fundo do oceano, que aos poucos foi sendo recoberto por uma camada de sal. Esse material, exposto a grande pressão e outras condições favoráveis ao longo do tempo se transformou em petróleo. O precioso Fluido que necessitamos para manter a sociedade em movimento.
Mas essa riqueza não é exclusividade brasileira. Existe uma estrutura semelhante ao longo da África.
Existem grandes divergências sobre a quantidade de óleo que se encontra na camada pré-sal, logo é perda de tempo ficar tentando estimar o volume de combustível fóssil lá depositado.
Existem muitos desafios técnicos e