ciencias sociais
Sandro passou a morar com sua tia, e ela sempre o chamava para ir se despedir de sua mãe, e ele sempre fugia dessa atitude com justificativas como: “-Não tia, vou jogar bolinha de gude”, ou então,“ - Vou empinar pipa agora, tia”. Nesse comportamento de Sandro é possível identificar o sofrimento e a não aceitação da morte de sua mãe, ele preferia não acreditar e fugir dessa verdade. E partindo desse ponto, em que Sandro se sente sozinho, ele sai para brincar e não volta mais para casa de sua tia, fato que ela mesma conta no documentário.
Foi então que ele virou menino de rua e adotou o apelido de "Mancha". Ele saiu de um drama familiar e foi para uma gangue de meninos de rua.
Esse Sandro é um exemplo dos meninos invisíveis que eventualmente emergem e tomam a cena e confrontam com sua violência que nada mais é um do que um grito de desespero impotente.
Somos incapaz de lidar com a exclusão social, racimos, mas acabamos aprendendo a conviver com a invisibilidade social e tragédias por fazer parte do nosso dia a dia. Somos acostumados a assistir o desfecho dessas situações, não nos surpreende, não nos comove.
A sociedade define esses meninos que acabam entrando na invisibilidade social como lixos da cidade. O Sandro é o retrato do que o Brasil faz com as crianças pobres.
Sandro presenciou o massacre da Candelária. Ele mesmo não ficou ferido no incidente, mas viu seus amigos serem, e fez várias menções ao