Ciencias Sociais
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FONTE: LIVROS, ARTIGOS, FOTOGRAFIAS, ETC.
Até fins do século XVII, o oeste catarinense e o sudoeste do Paraná eram povoados por índios Guaranis. Nessas áreas, estavam as célebres Reduções Jesuíticas de Guaíra. Destruídas as Reduções Jesuíticas pelos Bandeirantes Paulistas, fixaram-se os índios Kaingangs. No século XVIII, a região atual do oeste de Santa Catarina foi ocupada por fazendeiros, que vinham de Guarapuava e Palmeiras, pertencentes aos estados do Paraná e São Paulo. Com a ocupação dos Campos de Palmas, abriu-se um caminho de tropas que ligava ao Rio Grande do Sul, permitindo o povoamento do município de Chapecó, antigo Passo dos Índios. A região oeste era caracterizada basicamente por matas de araucária e habitada praticamente por índios Kaingangs, esporadicamente por índios Guaranis, além de caboclos – luso-brasileiros descendentes de origem europeia. Os luso-brasileiros denominavam-se de brasileiros e praticavam a cultura de subsistência. A infraestrutura era inexistente. Não havia demarcação das terras em forma de lotes, muito menos a presença de estradas ou de equipamentos, como comércio, órgãos públicos ou privados.
Em 1895, na delimitação da fronteira entre Brasil e Argentina, houve uma disputa entre os dois países pela posse da região oeste. Resolvida a situação entre os dois países, a região continuou contestada num conflito entre os estados do Paraná e Santa Catarina, conhecido como a Guerra do Contestado, que aconteceu entre o período de 1912 a 1916. Ela consistiu na luta pela posse de terras, envolvendo índios, caboclos, fazendeiros e empresas colonizadoras. O fim da guerra do Contestado possibilitou maior resistência por parte das empresas colonizadoras e avanço no ritmo da colonização nos estados da região sul. No ano de 1920, o governo catarinense sente necessidade de investimentos na região e concede concessões de terras às empresas colonizadoras. Desse modo, iniciou-se um processo de