Ciencias sociais, thomas hobbes

957 palavras 4 páginas
Hobbes: o medo e a esperança A chave para entender o seu pensamento é o que ele diz do estado de natureza. Hobbes é um contratualista, afirmava que a origem do estado e/ou sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização_ que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação politica. A guerra se generaliza
O homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade. Melhor dizendo, a natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a história, ou a vida social. A história não transforma o homem.
Como é homem naturalmente?
Todo homem é opaco aos olhos de seu semelhante _ você não sabe o que o outro deseja, por isso tenho que fazer uma suposição de qual será a sua atitude mais prudente, mais razoável. Como ele também não sabe o que quero, também é forçado a supor o que farei. Dessas suposições reciprocas, decorre que geralmente o mais razoável para cada um é acatar o outro, ou para vencê-lo ou para simplesmente evitar um ataque possível, assim a guerra se generaliza entre os homens. Por isso se não há um estado controlando e reprimindo, fazer a guerra contra os outros é a atitude mais racional que eu posso adotar. Na natureza do homem encontramos três causas principais da discórdia. Primeiro a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória. A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda; e a terceira, a reputação.
Durante o tempo que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos com respeito, eles se encontram naquela condição que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. Hobbes deduz que no estado de natureza todo homem tem direito a tudo. Como pôr termo a esse conflito? Para Hobbes, o homem é o individuo. O individuo hobbesiano não almeja tantos bens, mas a honra.
O estado de natureza é uma condição de guerra, porque

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