Ciencias doenças
Assim como a população mundial, os brasileiros estão envelhecendo. O impacto disso é que estaremos cada vez mais diante da difícil situação entre “perda de memória” relacionada ao processo normal de envelhecimento e “perda de memória” associada a doenças neurológicas degenerativas como, por exemplo, a doença de Alzheimer. De fato, a idade é considerada o fator de risco predominante não modificável para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, a principal doença neurodegenerativa em nosso meio e que afeta significativamente não só o paciente, mas toda a família, tanto do ponto de vista social quanto psicológico e econômico. Assim sendo, é fundamental que o neurologista saiba distinguir prontamente a perda de memória relacionada à idade da perda de memória associada, por exemplo, à doença de Alzheimer. Embora ainda não exista um tratamento definitivo, a qualidade de vida e as atividades diárias melhoram significativamente quando se faz o diagnóstico precoce e o paciente recebe o devido tratamento.
Doença de Parkinson
Considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum, o Parkinson afeta uma em cada 100 pessoas acima dos 65 anos. Seu sintoma mais comum é o tremor, embora haja outros sinais até mesmo mais típicos, como a lentidão dos movimentos. Entre todas as doenças neurodegenerativas, a doença de Parkinson é, sem dúvida, a que conta com o mais amplo arsenal terapêutico, incluindo desde o tratamento com medicações até cirurgia. Quanto antes o tratamento for iniciado, mais recompensador será para o paciente, seus familiares ou cuidadores. Deve-se, contudo, prestar atenção a uma série de diagnósticos diferenciais que podem se “confundir” com a doença de Parkinson. Cabe ao neurologista perspicaz fazer essa distinção.
Dores de Cabeça (cefaleias)
Quem nunca sentiu dor de cabeça? Na verdade, apenas um grupo seleto de menos de 5% da população do nosso País. Estima-se que a maioria dos brasileiros tem ou terá pelo