Ciencia na idade moderna
justificaram enquanto tal. Entre tantos mencionamos aqui alguns que são mais significativos e que foram
determinantes. O conceito de experiência, método; junção entre teoria e prática; ciência, técnica. Esses conceitos
são fundamentais, pois distanciam a forma de saber medieval (representado pelos magos, astrólogos, humanistas etc.)
do saber que se caracteriza como fundado na experiência, porém experiência é compreendida não mais subjetivamente,
mas empiricamente como experimento. O experimento é a experiência. Ele segue vários passos ou método. O método, por
sua vez, é um procedimento calculável ou de cálculos, Isso significa que o método tem como pressuposto a
matemática, a quantificação dos dados da experiência. O método, portanto, é um procedimento indutivo e matemático
de quantificação dos experimentos. Aliás, nesse período, o procedimento metódico usado pelas ciências é o indutivo
porque ele expressa com mais clareza a forma de pensar o mundo (do particular para o universal), a partir,
portanto, das observações particulares. Nesse contexto não é somente válida a teoria, mas principalmente a prática,
contudo como a ciência precisa de fundamentos e este não pode ser particular, mas universal, precisa do teórico, do
especulativo. Mas seus objetos são particulares e como tal o que funda a ciência é a experiência prática ou
empírica. A ciência, mesmo fundada na experiência empírica dos fatos e fenômenos do mundo, precisa do pensamento
teórico e especulativo para legitimá-lo. Isso ela faz pelo discurso. Outros dois conceitos que são e de ciência e
técnica que quase se confundem, uma vez que a ciência é definida pela técnica e a técnica define a ciência. Ciência
é o campo de saber que procede metodicamente pela experimentação usando recursos técnicos com a finalidade de
testar e comprovar