Cidades
Objetivos: Pensar a lógica que produz a cidade os e seus agentes, as práticas que as concretizam e suas mudanças. As cidades são, atualmente, a expressão maior da sociedade contemporânea. Em suas paisagens construídas, em suas formas de estruturação territorial, através de seus fluxos de mercadorias, pessoas, informações, idéias, as cidades traduzem e propiciam todo movimento que dá sentido ao processo de desenvolvimento de nossa história social, em cujo contexto construímos nosso cotidiano. Cidade é natureza transformada, domada, destruída (problemas ambientais, rios, desmoronamentos, matas, asfaltamentos, etc.) É objetiva, supermercados nos caminhos de casa, bancos, caixas automáticos, etc. É subjetiva, igrejas, catedrais, etc. É comunicação, isolamento, riqueza, pobreza, beleza, feiúra, transformação, contradição, etc. A cidade é o lugar do Trabalho; do Lazer; da Produção; do Consumo; do Estar (prédios, casas, etc.); da Ordem; da Contra-ordem; dos Sistemas Econômicos; Lutas sociais (sindicatos, associações de bairros, mulheres, etc.); das Funções (cada um tem sua função, maquinas, pessoas, etc.); da Arte (escultura na praça, painéis, museus, exposições, etc.).
Urbanização é um processo. Deve nos remeter a sua origem e a sua evolução, as transformações de ordem política, econômicas, as manifestações culturais e ideológicas, as revoluções e a ciências no nosso cotidiano.
Antes da indústria, fundação das primeiras cidades, colônia portuguesa, as cidades tinham caráter administrativos e burocráticos. A urbanização tinha como caráter o deslocamento da produção, cidades litorâneas.
Depois da indústria, a industrialização exigiu a acentuação da urbanização, crescimento da população, e aumento das cidades. Crescimento da concentração fundiária no campo e subordinação da agropecuária ao capital industrial e financeiro. (máquinas agrícolas, sementes e fertilizantes), assim como beneficiamento industrial (álcool,