Cidades sustentáveis e meio ambiente
Introdução
As cidades surgiram no interior das sociedades agrícolas no ano 3.500 a 3.000 a.c, no Egito e Mesopotâmia. Na idade média, devido ao comércio praticado a longa distância, as cidades adquiriram a feição de entreposto comercial. Na Grécia antiga, a idéia de cidade surge na sociedade rural, com habitações dispersas e as associações políticas que então se formam são independentes de qualquer idéia urbana.
No século XIX, a Revolução Industrial trouxe um novo conceito: a qualidade de vida já ameaçada pela poluição gerada pelas fábricas na Europa. No Brasil, nos anos 50, o desenvolvimento econômico foi impulsionado pelo setor automobilístico. A cidade moderna torna-se um pólo concentrador de comércio, serviços e informações. Ela passa a ser o principal espaço de consumo e circulação de riquezas produzidas no campo.
Com a mecanização da lavoura, a fixação do homem no campo torna-se inviável. A indústria reforça o desfecho dado pela lavoura quando transfere geograficamente o núcleo produtivo do campo para o meio urbano. Formam-se os movimentos de migração em massa provocando o caos nas grandes cidades. O crescimento descontrolado da população urbana, e consequentemente o processo de urbanização, demanda serviços, equipamentos públicos, transportes, comércio, tecnologia, causando uma série de transtornos à dinâmica das cidades.
Urbanização e impacto ambiental no Brasil e no mundo.
A urbanização deve ser entendida como um processo que resulta em especial da transferência de pessoas do campo para a cidade, ou seja, crescimento da população urbana em decorrência do êxodo rural. Um espaço pode ser considerado urbanizado, a partir do momento em que o percentual de população urbana for superior a rural.
Sendo assim, podemos dizer que hoje o espaço mundial é predominantemente urbano. Mas isso não foi sempre assim, durante muito tempo à população rural foi superior a urbana, essa