Taylor
Frederick W. Taylor (1856 - 1915), foi uma das figuras de maior destaque na história do pensamento administrativo. Nascido de uma família de classe média superior da Nova Inglaterra, teve uma educação primária privilegiada, porém, só aos 29 anos concluiu o curso de Engenharia.
Começou a trabalhar como aprendiz e operário de oficina mecânica.
Em 1878 entrou na Siderúrgica Midvale Steel Co. Em seis anos, foi de torneiro a engenheiro-chefe, tendo iniciado seus estudos de tempos e processos já em 1881. Taylor dizia que a “eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalho”. Assim, no início, Taylor preocupou-se apenas com processos. Os resultados obtidos por Taylor foram consequência de um estudo sistemático de fatores que afetam a produção. Sua contribuição para a indústria foi o enfoque científico, substituindo processos rotineiros por outros deduzidos de análises prévias. Taylor abordou aspectos humanos e psicológicos, assim como os materiais e mecânicos, em suas investigações sobre produtividade.
Através da análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos, ele viu a possibilidade de decompor cada tarefa em uma série ordenada de movimentos simples. Assim, procurou eliminar os movimentos inúteis, visando a economia de tempos e esforços. Determinando o tempo médio que um operário médio levaria para executar determinada tarefa
(cronoanálise), e adicionando a esse tempo os tempos elementares e mortos ( espera, necessidades,...), resulta o TEMPO PADRÃO, conceito central na teoria de Taylor. Taylor estabeleceu o conceito de que o ser humano agiria de acordo com o seu interesse material (“homo economicus”), ignorando outras fontes de motivação e simplificando excessivamente os aspectos psicológicos do