Cidades inteligentes
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICADAS EM CIDADES INTELIGENTES
1. Resumo
Esta pesquisa discute as relações entre as inovações e investimentos em tecnologia e suas aplicações em um novo conceito que vem dominando a literatura acadêmica: as cidades inteligentes. Essa nova estrutura, que precisa de uma cadeia de elementos em sincronismo que combinam gestão eficiente e novidades tecnológicas ao mesmo tempo, ilustra perfeitamente os novos papéis da CT&I e da P&D hoje em dia, incluindo alguns de seus desafios e metas, como a sustentabilidade e a qualidade de vida, proporcionadas pelo desenvolvimento e aplicação desses novos conhecimentos. Palavras-chave: inovação, novas tecnologias, cidades inteligentes, desenvolvimento.
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2. Introdução
"O investimento mundial em tecnologias para cidades inteligentes atingiu a cifra de US$ 8,1 bilhões em 2010 e deve aumentar quase cinco vezes até 2016, alcançando US$ 39,5 bilhões".
Reportagem: “Cidades podem ser mais inteligentes”. Revista Domínio FEI publicação do centro universitário FEI - Ano III- Edição nº13
Estima-se que até 2050 a população mundial contará com 9 bilhões de pessoas no total, e destas, 70% viverão em cidades (BARLETT, 2012). Foi pensando em como administrar o espaço urbano que, a partir do final do século 20, muitos cientistas e pesquisadores de diversas áreas, vindos principalmente de empresas multinacionais, criaram o conceito de ‘smart cities’. Segundo o projeto europeu Smart Cities, uma cidade totalmente inteligente seria aquela que atendesse a seis quesitos básicos que agregam uma gestão eficiente com qualidade de vida. São eles: a) Economia: inteligência econômica significa ter capacidade de inovação, empreendedorismo, competitividade, conhecimento internacional, alta taxa de produtividade e qualidade nas relações de trabalho. b) Sociedade: uma população inteligente seria aquela disposta a aprender, flexível, criativa, cosmopolita, de