Cidades inteligentes
Com o crescimento populacional, crescem os desafios para governos, empresas e academia.
Novas formas de geração de energia, preservação de recursos naturais, transportes eficientes, educação e saúde, segurança e alimentação são os grandes desafios a serem vencidos nos próximos anos.
Podemos definir cidades inteligentes, como cidades que estão muito ligadas às tecnologias de informação e comunicação, mas o conceito é mais abrangente, as cidades inteligentes distinguem-se pelo investimento na inovação, na sustentabilidade, na inclusão social e cultural e ainda na governança urbana e na conectividade.
As tecnologias da informação e comunicação (TIC) assumem importante papel como facilitadoras para a tomada de decisão e para a criação de inovações que melhorem as capacidades de gestão das infraestruturas e o provimento de serviços aos cidadãos. No cenário brasileiro, os desafios se apresentam ainda de forma mais intensa, dadas as condições atuais da infraestrutura tecnológica da maioria das cidades.
Este tipo de cidades enfrenta diversos desafios chave, profundamente relacionados com o bem-estar dos seus cidadãos que podem ser agrupados em quatro categorias: econômicos, administrativos, sociais e ambientais, para manter e garantir a competitividade global ao mesmo tempo que mantém o crescimento.
Esse trabalho tem por objetivo demonstrar o atual estágio da cidade do Rio de Janeiro, relativamente à materialização do conceito de cidade inteligente como um novo paradigma para a gestão das cidades.
Palavras-chave: cidades inteligentes, inovação em TI, sustentabilidade, governança, inovação urbana, cidades digitais.
INTRODUÇÃO
O século XXI está sendo marcado por importantes fenômenos sociais e, principalmente, por grande concentração de pessoas em ambientes estritamente urbanos (ONU, 2012).
Projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que as populações urbanas crescerão em mais de 2 bilhões de pessoas nos próximos