CIDADES-ESTADO NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
CIDADES-ESTADO NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA.
O Texto é escrito sobre o enfoque da cidadania na antiguidade.
Temos que ter presente que cidadania atual tem nada a ver com cidadania no período clássico.
A atual é única e nunca esteve tão desenvolvida e ampliada, embora isto não signifique que seja aplicada.
Portanto é trabalhar com mundos diferentes, mas que podem nos iluminar sobre os processos históricos até os dias atuais.
AS CIDADES-ESTADO, eram muito diferentes entre si. Por isso é difícil ter uma definição comum.
Estas tinham um pequeno espaço territorial e uma população que variava muito
As menores tinham por volta de 5.000 habitantes, as médias 20 mil e as grandes 100 mil
Roma Imperial chegou a ter 1 milhão de habitantes.
As diferenças estão nos costumes, nos hábitos cotidianos, nas leis, instituições, estruturas sociais. Enfim, vários povos constituíram cidades-estado.
A história das cidades-estado se dá em um lugar bem determinado. As margens do Mar Mediterrâneo, região do Oriente Médio, distante de nós quase 3 milênios. Foi um período de grandes mudanças econômicas e sociais.
Por isto ela não é uma parte essencial da história do mundo.
Esta parte da história antiga ganhou importância porque os historiadores europeus, principalmente a partir do século XIX, sentiram necessidade de definir o Ocidente em relação ao resto do mundo.
Buscaram no mundo greco-romano a origem, o berço da civilização humana.
Nesta região do Oriente Médio, principalmente a partir da descoberta do ferro, passou a ter uma intensa troca de pessoas, idéias e bens.
O ferro era uma necessidade importante, especialmente para povos guerreiros, que todos eram.
O ferro trouxe inovações técnicas importantes. Difundiu-se também importante avanços na arquitetura em pedra (construções monumentais), pintura, fabricação de artigos em bronze, a escrita alfabética e o cavalo de guerra. É comparável a revolução industrial do século XIX.
Nesta época e nesta região,