A comunicação e a construção do indivíduo
Pedro Teixeira;
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina, Área de Integração, existente no curso multimédia, na Escola Profissional de Murça. Tem como objectivo falar do tema-problema2: O trabalho: a sua evolução e estatuto no ocidente, mais especificamente na escravidão passada na antiguidade. Vou falar sobre a antiguidade clássica, a estrutura económica e social clássica, a aristocracia, as camadas livres não-aristocráticas, os escravos, a estrutura política clássica, regimes republicanos, características gerais das cidades- Estados clássicas.
A Antiguidade Clássica foi constituída pelas civilizações da Grécia, Etrúria e Roma (e das demais comunidades latinas na Itália Central), que costumam ser vistas como uma das origens mais remotas da civilização ocidental. O Ocidente herdou dos gregos e dos romanos uma série de ideias, valores e padrões culturais, como as noções de cidadania e de república, o racionalismo, a filosofia, o estudo da história, o direito e expressões artísticas na escultura, na literatura e no teatro. Enquanto os grandes centros de civilização do Oriente Próximo costumam ser descritos em termos de um “sistema oriental”, as civilizações da Grécia, Etrúria e Roma são caracterizadas, em linhas gerais, pelo sistema clássico, que alcançou o apogeu nos séculos VII-I aC. Os seus principais elementos são a maior importância económica das cidades e do comércio, o maior desenvolvimento da propriedade privada, o uso mais intenso do trabalho escravo (o chamado modo de produção escravista antigo) e uma organização política baseada nos ideais de cidadania e de governos eleitos e representativos, sem a legitimação religiosa típica das civilizações orientais. Como no caso do sistema oriental, o sistema clássico é um modelo descritivo, uma referência para o estudo das civilizações grega e romana que, apesar de compartilharem elementos comuns, possuíam especificidades e diferenças.
A economia clássica era