Cidades coloniais brasileiras e espanholas na Am rica Uma abordagem comparativa
Curso Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Urbanismo II
Fichamento 1 – Cidades coloniais brasileiras e espanholas na América: Uma abordagem comparativa.
Afirma-se que a cidade colonial espanhola na América, em traçado xadrez, é planejada “racional” e que este plano é baseado na Lei das índias de Felipe II, e que as cidades coloniais brasileiras são não planejadas, “espontâneas”, “irregulares”, “orgânicas”, para não dizer “irracionais”.
A racionalidade não se traduz a um mero traçado xadrez, existem diversos caminhos para se chegar ao objetivo desejado, e o mais certo e o que chega próximo a realidade do objeto ou ambiente.
As leis das índias foram escritas em 1570 por Palacios, depois que grande parte das cidades espanholas forma fundadas, porém descobre-se que estes padrões urbanísticos e políticos urbanos já existiam, ou seja, uma obra já construída. Portanto a cidades coloniais espanholas não se baseiam nas leis das índias e sim o contrario, as leis das índias se baseiam em parte nas cidades coloniais espanholas já construídas.
Os espanhóis estavam muito familiarizados com o processo de construção de sistemas de novas cidades em seu próprio país antes da colonização da America. Proporcionalmente os árabes invadiram uma área maior e subjugaram uma população maior na Espanha que em Portugal. E houve maior presença árabe na Espanha que acabou ocasionando duas gerações de novas cidades cristãs.
Houve então um controle territorial que resultou em uma rede de cidades servindo como postos defensivos ao longo das linhas de comunicação e suprimento.
O tratado de Tordesilhas definiu as áreas de influencia de Portugal e Espanha no planeta.
O objetivo dos dois lados mediterrâneos das Tordesilhas e controlar, explorar e depois expandir. Assim no lado espanhol controlar o território significava controlar os grandes povos nativos, e no lado brasileiro significava controlar um espaço percebido como vazio.
Os espanhóis escolheram A CIDADE, cuja