Cidade nova: do surgimento aos problemas sociais
Desde o início do ensino médio, a educação sempre intrigou Khan. “Tive a oportunidade de fazer algo quando uma prima, Nadia, de 12 anos, estava com problemas para aprender matemática. Ela morava em Nova Orleans. Eu, em Boston. Então comecei a ser seu tutor a distância. Funcionou para ela, e passei a trabalhar com seus irmãos mais novos. Comecei a fazer vídeos com exercícios e um amigo recomendou colocá-los no youtube e compartilhar. Achei que era uma ideia ridícula, mas fiz assim mesmo”, declarou. Ele não imaginou que os vídeos pudessem interessar outras pessoas. “Comecei a receber mensagens de pessoas que contavam como os vídeos as ajudaram. Tinha prazer em fazer aquilo, e os vídeos decolaram.”
Para o americano, as maneiras de aprender são complementares e o tempo ideal na sala de aula é interagindo, discutindo e construindo coisas. “Se estou aprendendo algo pela primeira vez, a última coisa que quero é outro ser humano ali esperando que eu entenda. O que quero é passar algum tempo com aquilo, repetir, reler, pesquisar e depois começar a formular perguntas. Depois disso estou pronto para ficar frente a frente com outro ser humano de forma produtiva”, falou. Segundo Khan, quando uma escola decidi usar seus vídeos, o professor ganha mais valor, pois todo o tempo em classe é gasto no ensino. “Os professores recebem muitas informações