Cidade Jardim e Jardim Inglês
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Arquitetura do Renascimento ao século XIX
Professor: Sávio Guimarães
Roteiro para Seminário: Arquitetura do Séculos XVIIII e XIX
Tema: Projetos vinculados ao “Jardim Inglês” à “Cidade Jardim”
(paisagens de caráter pitoresco e sublime).
Grupo: Bianca Braga, Carla Cruz, Carolina Caldeira, Laís Martins,
Monique Saintclair, Priscila Mayrink e Raíssa Guimarães
Na Inglaterra, na terceira década do século XVIII, houve uma grande
revolução na arte do jardim. O jardim de vista francês foi substituído por uma nova abordagem do desenho do jardim e foi na Inglaterra que isso acorreu. Uma razão para que isto ocorresse na Inglaterra estava o prazer do inglês em fazer passeios pelo campo. Os jardins da renasçença italiana eram museus onde os homens discursavam e conspiravam, já o jardim inglês tinha outra função, para os ingleses um jardim deveria ter sempre um lugar para caminhar e jogar para satisfazer a preferencia do inglês pelo exercício físico como um prazer em si. O primeiro e fundamental passo para o novo jardim foi a aparente remoção dos limites do jardim. A intenção do jardineiro inglês ao ocultar a linha divisória era fazer parecer que os jardins eram parte do mundo total da natureza, embora sendo uma parte idealizada dela.
O Jardim Inglês é considerado como uma revolução, um manifesto
contra os padrões rígidos e simétricos de outros estilos. Ele valoriza a paisagem natural, com formas curvas e arredondas tanto no relevo, como nos caminhos e na construção dos maciços e bosques.
Neste estilo é fundamental a utilização de gramados extensos, com amplas alamedas. O parque não pode ser totalmente plano e as ondulações do terreno devem ser valorizadas. Formas geométricas ou retas não são permitidas. As árvores e arbustos são muitas vezes dispostas de acordo com o porte e a coloração, o que não impede a mistura ou a utilização isolada. As plantas floríferas e perfumadas de