Cidade comtemporânea
Hannah Arendt,fala sobre a esfera pública e esferas da liberdade e da necessidade. Confrontando-se aos espaços privados de manutenção das necessidades humanas, a esfera pública seria o lugar de contato da diversidade existente entre os homens a partir de uma igualdade de condições a condição humana de habitante do espaço público. Seguindo Arendt, ao espaço público seria associada a liberdade, multiplicidade de pensamentos e ações, unidade de condições na diversidade e presença física.
Um exemplo é A polis grega, a Cidade-Estado, a cidade representativa, que tem como termo, uma cidade com conceito de espaço público, elemento fundante de sua existência. Como espaço de propriedade pública, mas interconectados ligando imensos espaços privados. O espaço que se chama público se distancia cada vez mais de sua concepção original dada pelos gregos em sua polis.
A esfera do público em sua raiz não seria o espaço de materialização ou satisfação das necessidades,o espaço da relação dos homens entre seus iguais, os cidadãos. Se a esfera da necessidade não habita o espaço público, sua realização era efetivada nos espaços privados, a introdução ao espaço público se faria necessariamente pela negação do que é particular, individualizado.
A cidade contemporânea se constrói um negativo: o espaço público é a esfera da satisfação e manutenção,a lógica do capitalismo, manter sempre para sempre satisfazer das necessidades. A cidade torna-se o espaço da manutenção da vida para gerar capital. A ação instrumentalizada em busca do maior ganho vem acompanhada de uma pluralidade individualizada dos interesses associada a homogeneidade da massa, uma ação constante que destitui a esfera do diálogo, substituindo-o pelo consenso da única saída: uma possível liberdade individual através do maior ganho sobre o comum.Ao público resta o que sobra das necessidades do que é privado.
Os espaços tornados públicos passam a ser raciocínio