cidade barroca
Os palácios, as grandes avenidas e as monumentais praças tendiam a concentrar-se à volta dos símbolos do poder.
A primeira grande intervenção barroca dá-se em Roma. Sob o domínio dos papas a cidade tornou-se barroca e a sua fisionomia medieval sofreu alterações segundo o Plano Sixto V projectado pelo Arqº Fontana patrocinado pelo Papa Sixto V. Roma era o centro do poder e precisava que as suas ordens chegassem a todas as cidades (centros de poderes menores) para isso construíram vias largas e directas para permitir essa ligação sem interrupções. A cidade de Roma é constituída por vários centros que são praças onde existem edifícios representativos do poder (igrejas) ligadas por vias directas, movimentadas e largas que vão dar a outra praça. Se a distância entre as praças não nos permitisse visualizar a próxima praça ou cúpula da igreja era colocado um marco vertical (obeliscos). O plano Sixto V obrigava as pessoas a participarem, na cidade as pessoas eram obrigadas a fazerem um determinado percurso para visitarem os elementos do poder (praças/igrejas). Devido a falta de água foram construídos chafarizes e fontes nas zonas públicas (praças) impondo assim os habitantes a frequentarem e a confrontarem-se várias vezes com poder da igreja.
As praças estão intimamente ligadas a centralização do poder real e ao absolutismo. As praças são espaços de formato quadrangular, rectangular, circular ou ortogonal que geralmente tem no seu centro uma estátua do soberano ou outro monumento em sua honra como o obelisco. As fachadas que se abrem para a praça são em princípio todas iguais ou semelhantes podendo em alguns caso a existir um ou dois edifícios importantes.
Autor da praça de São Pedro, Bernini realizou vários