Cidadania, ética e direitos humanos
Estado, cidadania, ética e direitos humanos
I: Estado como organização política Diferença entre Estado e a sociedade civil. O Estado como realidade física e subjetiva. Na primeira, o Estado é apresentado como fenômeno social em seu aspecto histórico e político; na segunda, como um ente jurídico. A estrutura política e jurídica de cada cidade era constituída de um rei, um conselho de anciões e, em casos de guerra ou outros assuntos considerados importantes, todos os cidadãos eram convocados e uma assembleia era formada para decidir na vida da cidade. O elemento que não pode faltar nesta reflexão é a gênese da distinção moderna entre sociedade civil e Estado e os conceitos que emergem das teorias do contrato social e dos ideais libertários em favor do laicismo, na construção jurídica do político que configura como ciência da legitimação do poder.
1.1 A polis e a organização politica da Grécia
Os gregos conceberam o Estado como ima organização político social, a partir da identidade comum do povo grego com a civilização helênica. Uma nova forma de conceber a vida e a realidade social pelo pensamento abstrato desenvolveu-se emancipada das crenças religiosas. O laicismo começou pelos gregos.
1.2 Do cívicos romana ao estado como organização política A organização política romana esteve presente entre as cidades italianas mais antigas. A história da antiguidade romana é dividida em vários períodos: o primeiro foi desaparecimento do modelo grego de cidades, e o segundo restabelecimento das monarquias. No conjunto, o maior legado romano para a cultura política dos nossos tempos foi ter definido o vínculo entre cidadão e Estado e a própria comunidade enquanto unidade politicamente organizada, pelo direito.
1.3 O Estado na Idade Média A Idade Média foi marcada pela ruptura com a tradição política greco-romana, pelas tentativas carolíngios de restauração do Império, pelo feudalismo e pelo cristianismo. O feudalismo fez desaparecer o legado