Teoria do caos
Certamente já planejamos algo do tipo: “amanhã à tarde irei à casa de meu colega para juntos irmos à Represa”. Então você acorda com um belo dia ensolarado, mas aos poucos o céu fica completamente nublado, mesmo com a previsão meteorológica: “Fim de semana com sol em todo o Estado”.
Se dissermos que o que aconteceu de inesperado nesse dia é culpa do “caos”, certamente concordaremos e até mesmo diremos que o clima mundial é realmente um caos.
Pois bem, vamos nos deter um pouco nesta palavra: caos. Ela era usada pelos gregos significando vasto abismo ou fenda. A palavra também alude ao estado de matéria sem forma e espaço infinito que existia antes do universo ordenado, suposto por visões cosmológico-religiosas. E, finalmente, o sentido mais usual de caos: desordem, confusão.
Poderíamos ficar tristes e dizer: devido a esta desordem do caos, nunca saberemos quando o clima estará propício a ir à Represa. Mas e se lhe dissermos que por trás desta desordem climática há uma ordem escondida? Assim, a Teoria do Caos não é uma teoria de desordem, mas busca no aparente acaso uma ordem intrínseca determinada por leis precisas. Além do clima, outros processos aparentemente casuais apresentam certa ordem, como, por exemplo, o quebrar das ondas do mar, crescimento populacional, arritmias cardíacas, flutuação do mercado financeiro, etc.
Talvez isto seja animador, mas ainda devemos saber que em situações onde aparentemente há ordem como, por exemplo, o movimento de um pêndulo de relógio cuco, um pouco de caos ainda subsiste. Esta é a teoria do caos: há ordem na desordem e desordem na ordem.